quinta-feira, 11 de setembro de 2014

PENSANDO NAS FÉRIAS

Não escolhi ser professora.
Não escolhi ser funcionaria pública.
Minha mãe me deu um empurrão e eu acabei ficando por aqui.
Aprendi a gostar do meu trabalho.  Na verdade,  aprendi a gostar de crianças.  Muito.
Mas ser professora é cansativo.
A gente sofre de uma coisa que se chama inquietação pedagógica.  A gente se torna crítica. Chata. Exigente. 
Hoje em dia não me convenço com qualquer balela teórica que me trazem. 
Tenho amigas na ativa que discursam pedagogia em tudo e não cansam de enumerar os nossos deveres como professoras.
Ok. Eu sei deles.
Mas hoje em dia não acredito que vou mudar o mundo. Se eu salvar metade da minha turma no final de cada ano, já fico feliz.  E é difícil,  viu!
Hoje eu consigo observar meus alunos,  com aqueles olhinhos curiosos e atentos e ver o potencial que eles tem.  Ou não.
Aliás,  consigo falar o peso que algumas falhas os pais tem e que com certeza pesarão nos ombros de seus pequenos. Me irrito.
E isso é um episódio de inquietação pedagógica.
Rsrs...
E por isso,  no final de cada ano, me dou o luxo de me desconectar do meu trabalho e curtir as férias. 
Deixar pra trás as inquietações,  o "sistema" injusto e tudo mais dos livros.
Sou humana.
Rs
Minha cotação de férias já está quase fechada.  Sexta feira já defino e bato o martelo.
E só estou escrevendo isso para tentar me animar e voltar ao trabalho daqui 2hs.
Mas depois conto mais sobre as férias.
Vou tentar cochilar um pouco.
Deus me abençoe e me de calma e muita serenidade.  Não pelos alunos.  Mas os que não são alunos!

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