domingo, 22 de abril de 2018

2018, a vida mudou da água pro vinho...

Ó céus!
Como a vida muda de um ano para outro!!!!!
Separação.
Esse é o assunto desse post.

Bom, desde 2015 meu casamento com o Jr está no ritmo empurrando com a barriga.
Nossas diferenças ficaram gritantes a cada dia e hoje vejo que apenas adiei o óbvio.
Em 2015 vivemos nossa primeira crise conjugal que durou cerca de 9 meses.... Uma gestação, né?
Na época achava o Igor muito pequeno e eu não tinha estrutura para encarar o peso que envolve um rompimento conjugal.
No meu íntimo o casamento já havia acabado porém ambos decidimos tentar outra vez em nome do Igor.
Por um tempo fiz vistas grossas de um tantão de coisas pq acreditava que o segredo de se manter um relacionamento estava nisso.
Depois, as coisas começaram a incomodar. Começaram a afetar minha saúde emocional e depois a física. E eu não achava um espaço para diálogo dentro do relacionamento. Também não ficava comentando com as pessoas, nem as mais próximas e também não tornei a vida do Jr um inferno. Nada disso. Eu apenas internalizei minha frustração e minha insatisfação e segui em frente. Como se no meu íntimo eu estivesse me preparando para o óbvio.
Continuamos fazendo coisas juntos, em família, como sempre foi. Hoje digo que a única coisa que deixamos de fazer, e sob o ponto de vista do Jr foi o maior dos problemas, foi sexo.
Sim, eu deixei de transar... Não tinha como, não dava pra eu ir pra cama com alguém com quem eu não tinha mais intimidade, não sentia mais segurança...
As vezes até eu tentava, mas não conseguia mais ser espontânea, e comecei a ter outras prioridades além do sexo.
As outras coisas eu fazia. Cuidava do Jr da forma como ele permitia, me preocupava, incentivava, respeitava... Só não me sentia mais esposa.
E os meses foram se arrastando e o Jr começou a esboçar raiva, irritabilidade, brigar por qualquer motivo, se dedicar ao trabalho em tempo absurdo, se ausentar de casa sempre que possível... E eu, inerte.
Não estava sofrendo mas também não estava me importando.
Fui adiando a conversa que precisávamos ter, fui aceitando presentes como pedidos de desculpas pelas brigas, fui tomando fitoterápicos para dormir melhor, fui me dedicando ainda mais as meus interesses pessoais...
Sabe uma situação que não tem saída? Era essa a minha aqui em casa.
As férias chegaram e eu fui viajar, como já havia planejado.
Numa viagem e outra, com a distância e conversando com pessoas, percebi que essas crises são comuns nos relacionamentos, que algumas vezes é preciso intervenção profissional mas que os problemas de convivência são reversíveis.
Durante a minha última viagem de férias, através das postagens nas redes sociais do Jr, percebi o descompromisso dele em relação ao casamento.
Quando voltei, o clima que já estava ruim se tornou péssimo.
E as pessoas que me conhecem sabem que qdo eu me proponho a alguma coisa eu vou até o final.
A primeira atitude que tive foi chama-lo para conversar.
Em resumo, ele demonstrou vontade em romper o relacionamento.
Ouvi seus argumentos, que para ele só tinham a ver com a falta de sexo, com falta de atenção, apoio... Na verdade, não entendi muito bem, não aceitei muito bem e não acho que os motivos que ele elencou sejam irreversíveis.
Porém, concordei com cada um deles, respeitando o seu ponto de vista.
Sim, havia chegado a hora de seguirmos caminhos distintos.
Não há como negar isso.
Assim como ele, eu tinha vários argumentos porém não compartlhei com ele.
Pelo simples fato de que tem coisas que precisam acontecer de forma natural, tem coisas que são partes essenciais de uma pessoa, que tem a ver com a maturidade, experiências, criação... Não achei justo despejar nele minhas expectativas.
Por que num relacionamento cada um dá o que tem, cada um faz o que sabe da maneira que aprendeu. A gente até cede um pouco aqui e outro ali, mas mudar para atender o outro é uma tarefa humanamente impossível. Assim como atender as exigências do outro de forma incondicional é uma atitude desrespeitosa para si mesmo.
Então, no dia 26 de janeiro de 2018, nosso compromisso conjugal foi rompido.
Claro que me entristeci e muito. Nesses últimos 3 meses experimentei vários sentimentos. Desde culpa a sensação de derrota e fracasso.
Mas fui me fortalecendo com ajuda de terapia, amigos próximos, orações, lágrimas derramadas, lembranças de coisas que vivemos e que compuseram nossa história.
Tá, mas e o Igor nisso tudo????
Logo logo farei um post exclusivamente para falar sobre ele.
Prometo que assim que possível...
Ter vindo contar essa parte da história já é um passo e tanto.
Beijos...

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